Saída de trabalhadores do Santuário de Fátima

A Conferência Episcopal explicou, esta terça-feira, que as saídas de trabalhadores do Santuário estão todas relacionadas com reformas, não renovações de contrato e por iniciativa dos funcionários. A instituição queixa-se de uma campanha organizada de difamação para denegrir o Santuário, alegando uma vaga de despedimentos.

O Padre Manuel Barbosa, que é porta-voz da Conferência Episcopal afirma que “Quando há uma reforma (…) isso não é um despedimento. Quando há uma reforma possivelmente antecipada, em que as pessoas recebem tudo aquilo a que tem direito, também não é despedimento.”

Carmo Rodeia, porta-voz do Santuário intensifica a ideia de que contrariamente ao que tem sido noticiado, não existirão despedimentos, admitindo que “nenhuma das 24 demissões que ocorreram ao longo deste ano” correspondeu ao pedido de saída de nenhum trabalhador da instituição.

Atualmente, o Santuário de Fátima alberga 308 trabalhadores, tendo sido comunicada a necessidade de diminuição de custos. Desde Maio de 2020 que o número de colaboradores tem vindo a decrescer, sendo originalmente de 350.

O Santuário de Fátima reforçou ainda que como a generalidade das instituições e empresas, também o Santuário sofreu quedas significativas.

No comunicado realizado dia 2 de setembro, revelaram que entre o mês de março e julho, os grupos inscritos diminuíram em mais de 99% e as ofertas tiveram uma quebra superior a 77%.