Faixa Atual

Título

Artista

Quase metade dos doentes cardíacos teme a Covid-19

Escrito por em Setembro 28, 2020

48% dos doentes cardíacos portugueses revelam ter mais receio da pandemia do que de um agravamento do seu estado clínico, uma situação que os coloca em risco devido à secundarização da doença cardíaca.

Esta é uma das principais conclusões de um estudo que será amanhã (29 de setembro) apresentado, pelas 21h, nas redes sociais da Fundação Portuguesa de Cardiologia, no âmbito do Dia Mundial do Coração.

“Este estudo vem provar o que já sabíamos, ou seja, que a pandemia teve e continua a ter um impacto real no acompanhamento clínico dos doentes cardíacos. Verificámos que quase metade dos doentes têm mais medo do vírus SARS-CoV-2 do que de um descontrolo da sua doença cardíaca e esta atitude é preocupante, uma vez que pode levar os doentes a não priorizarem a sua doença crónica, com evidentes perigos para a sua saúde.

Numa altura em que o número de novos casos diários de Covid-19 continua elevado, é preciso reforçar junto dos doentes cardíacos que a sua doença deve ser prioritária e devem, por isso, continuar a realizar todos os atos médicos agendados e a recorrer aos cuidados de saúde sempre que necessário”, sublinha Manuel Carrageta, presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia.

O mesmo inquérito mostrou ainda que um terço dos doentes que sentiram um agravamento da sua doença não recorreram a cuidados de saúde, com metade destes a referirem especificamente o receio da pandemia, e 18% não realizaram um ato médico que tinham marcado devido a cancelamento ou adiamento ou por receio da pandemia.


Faixa Atual

Título

Artista