Os doentes pouco ou não urgentes, com pulseiras azuis ou verdes, poderão em breve ser transferidos para os centros de saúde, com prazo máximo de atendimento de 24 horas. Contudo, isso só acontece se assim o entenderem, porque podem recusar, avança o ‘Público’.
Segundo a mesma publicação, esta norma apenas se aplica aos doentes que aceitarem ser vistos por um médico noutro local, tal como estabelece a “circular normativa” da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), em vigor desde o final da semana passada.
Este documento, adianta o jornal, determina que os hospitais públicos devem definir, em conjunto com os agrupamentos dos centros de saúde (Aces), “protocolos administrativos de referenciação” destes doentes para as unidades dos cuidados de saúde primários (centros de saúde) ou para “respostas hospitalares programadas”.
Assim, segundo a circular, aos utentes triados com pulseiras azuis e verdes “deve ser explicada de forma clara a importância” do reencaminhamento e tem que lhes ser facultada, “de imediato, a informação sobre o local e data para a observação clínica e os modos de contacto por parte dos serviços”.
Os doentes que aceitarem ficam então dispensado do pagamento de taxas moderadoras, com as consultas a serem marcadas nas unidades dos centros de saúde onde estão inscritos, ou nas unidades do seu local de residência.