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António Nóvoa prevê uma escola do futuro baseada na cooperação e emoção

Escrito por em Setembro 6, 2019

 

António Nóvoa, embaixador de Portugal na UNESCO, foi o orador convidado para a Conferência do segundo dia do IV SUPERTABi, que decorreu dias 4 e 5 de setembro, no Fórum da Maia.

Este especialista em pedagogia baseou-se em estudos e obras de alguns futuristas na área da Educação para afirmar que a Escola deverá passar por uma “metamorfose”, em que o ambiente educativo tem que se reinventar.

O modelo inventado há 150 anos tem que mudar para que não haja uma “desintegração do sistema educativo”.

Assim, a perspetiva de António Nóvoa é de que o ambiente de sala de aula poderá, no futuro, “é possível, que seja mais parecido com o ambiente de uma biblioteca, em que há pessoas a trabalharem individualmente, a lerem livros, grupos à volta de uma mesa a fazerem algum tipo de pesquisa, e onde aparentemente não se vê nenhum adulto, mas há-de haver ali alguém, algum adulto, que lhes deu (aos alunos) as tarefas , que os acompanhou…”

Ou talvez o ambiente da sala de aula possa assemelhar-se, acrescenta António Nóvoa, “a um centro de pesquisa de um laboratório de Ciências, em que há pessoas fazem coisas diferentes umas das outras, a partir de um conjunto de realidades”…

António Nóvoa acrescentou ainda alguns contributos de diversos autores futuristas, salientando outras caraterísticas de uma eventual Escola do Futuro. Serão escolas com apelo à “emoção”, “cooperação”, “motivação” e “aprendizagem guiada por práticas de tutoria e de supervisão”.


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