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50% de desconto nas portagens da A41, A42, A4 e VRI

Escrito por em Novembro 29, 2020

A partir de 1 de julho do próximo ano, haverá descontos de 50% para veículos normais e 75% para veículos elétricos e não poluentes, nas vias: A41, a A42, a A4 e a VRI. Autarca da Maia diz que a “única medida aceitável é a retirada dos pórticos” dentro do concelho.

O último dia de votações na especialidade do Orçamento de Estado para 2021 (OE2021) trouxe uma surpresa: foi aprovada proposta de alteração que impõe a aplicação de descontos nas portagens das auto estradas A22, A23, A24 e A25 e nas concessões da Costa de Prata, do Grande Porto e do Norte Litoral.

Nos termos da proposta aprovada, os utilizadores passarão a usufruir, a partir de 1 de julho de 2021, de “um desconto de 50% no valor da taxa de portagem, aplicável em cada transação”, sendo que, para veículos elétricos e não poluentes, o desconto será de 75%.

Recorda-se que a concessão de auto-estradas do Grande Porto, explorada pela Ascendi, inclui a A41, a A42, a A4 e a VRI, que assim estarão abrangidas pela medida.

“Os pórticos da A41(…) mais parecem um um castigo que é aplicado propositadamente à população da Maia(…). É quase um cerco medieval. A única medida aceitável é a retirada dos pórticos” – Silva Tiago, presidente da Câmara da Maia

António Silva Tiago, presidente da Câmara da Maia, em reação à alteração aprovada no parlamento, disse que “os descontos são um avanço, mas não resolvem a injustiça de que a Maia é alvo. Os pórticos da A41 que existem dentro do território da Maia são incompreensíveis e é de tal maneira bizarra a sua localização, que mais parecem um castigo que é aplicado propositadamente à população da Maia, cerceando-lhe o seu direito básico à mobilidade. É quase um cerco medieval. A única medida aceitável é a retirada dos pórticos.”

A votação desta proposta de alteração do OE2021, apresentada pelo PSD esteve envolta em alguma confusão, que incluiu um pedido de repetição da votação, que não foi aceite.

Foi aprovada apenas parcialmente, com os votos contra do PS e da Iniciativa Liberal, a abstenção do PAN e os votos favoráveis do PSD, PCP, CDS, BE, PEV e Chega.


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