Vasco Martins – candidato da ADN
Setembro 16, 2025
Vasco Martins, tem 60 anos, é engenheiro eletrotécnico e candidata-se pelo ADN – Aliança Democrática Nacional à Câmara Municipal de Matosinhos.
Além das candidaturas à Câmara e Assembleia Municipais, o ADN tem candidatos às Juntas de Freguesia de Matosinhos, Senhora da Hora e Leça da Palmeira.
Nesta candidatura o ADN e Vasco Martins apresentam cinco pilares estratégicos: Casa para todos (habitação); viver melhor (Saúde/Bem-estar); Ambiente Protegido; Olhar para o Futuro (Turismo); Governação para todos (impostos mais baixos).
No âmbito do primeiro pilar, o “fundamental” – habitação – a que designa “Casa para Todos”, Vasco Martins afirma que irá “pôr a carne toda no assador, não é só falar de cooperativas de habitação, tem que ser algo abrangente de forma a conseguirmos baixar os preços, porque isto está incomportável”.
Uma das medidas que o candidato anuncia é “aproveitar os 6.500 prédios devolutos, que são, na sua grande maioria, privados. Estão ali fechados e ninguém faz nada com eles. Então, nós a estes imóveis queremos reabilitá-los e convertê-los em arrendamento acessível, através de incentivos aos proprietários e também fazendo parcerias público-privadas para reabilitar”.
O segundo pilar é “Viver melhor, que tem a ver com a saúde, o bem-estar da população”, afirma Vasco Martins.
O terceiro é o ambiente protegido, em que inclui “a regulação das praias”. Chama “descaramento” às “múltiplas descargas em pleno verão”, algo que diz ter sido “uma vergonha para o nosso concelho”. E acrescenta: “alguém esteve distraído, nitidamente. Foi tudo de férias? Acho que pode ter sido isso, foi tudo de férias, foi tudo no paquete, desde o terminal de cruzeiros e foram para as Caraíbas, e esqueceram-se do ambiente”.
Vasco Martins aponta poluição no rio Leça, na Ribeira da Riguinha e de Carcavelos.
O candidato refere que este problema exige dedicação plena do respetivo vereador e avança que, da experiência que observou noutros países, como a Alemanha ou Suíça, qualquer ribeiro não apresenta poluição, pois “há um tratamento prévio e depois é que descarregam” para os rios.
O quarto pilar, enumera Vasco Martins, é a parte do “Olhar para o Futuro, que é Matosinhos em Movimento. Queremos potenciar Matosinhos e situar o concelho no mapa do turismo, porque neste momento os turistas passam ao lado de Matosinhos. Eles entram no aeroporto, chegam de viagem, aterram e vão diretamente para o Porto, não vão para Matosinhos. A mesma coisa se passa no terminal de cruzeiros, eles chegam às centenas e aos milhares, e chegam ao terminal de cruzeiros e alguém os mete rapidamente dentro dos autocarros e vão para o Porto, nem sequer vão espreitar a praia”.
Neste âmbito Vasco Martins propõe retirar o metro da rua Brito Capelo e transformar a artéria numa grande área comercial de qualidade, com uma cobertura transparente, “tal como há em outras grandes cidades europeias e mesmo já cá em Portugal”. E continua a explicar, “ao transformarmos a Brito Capelo num centro comercial de rua, vamos prolongar o metro na Avenida da República. O metro, em vez de virar para a Brito Capelo, continua em frente e vai virar para o Terminal de Cruzeiros e fica ali à porta”. Desta forma poderiam captar-se turistas “que saem dos Cruzeiros e depois podem ficar em Matosinhos ou ir dar uma volta no Metro para outras paragens”.
O quinto pilar tem a ver com a “governação para todos, onde nós falamos da questão dos impostos, do baixar o IMI para 0,3%, a presidente de Câmara tinha garantido que ao fim de quatro anos o IMI estaria na taxa mínima e não está, portanto, esqueceu-se desse pormenor, foi uma promessa, não cumpriu, nem vai cumprir e nós garantimos que vamos pôr 0,3%. A questão do IRS é outra bandeira nossa, porque queremos colocar no bolso dos matosinhenses 2% da taxa de IRS, ou seja, neste momento a Câmara está com 4,75%, o máximo é 5%, baixou um bocadinho, uma coisa que nem se nota, e nós queremos baixar mais, para 2%.”
Pode ouvir a entrevista aqui: