Covid-19: Terceiro dia seguido de números elevados em todo o país
Escrito por admin em Dezembro 18, 2020
Portugal somou, nas últimas 24 horas, 4336 casos de covid-19, elevando o total para quase 370 mil, no dia em que foram registados mais 75 mortes.
Nas últimas 24 horas, 75 pessoas morreram por causas associadas à covid-19, com o registo total de óbitos a saldar-se nos 5977 desde que houve a primeira morte atribuída à doença. Trinta e uma vítimas foram registadas na região Norte, 27 em Lisboa e Vale do Tejo, 12 na zona Centro, 4 no Alentejo e ainda uma nos Açores.
Idosos com 80 ou mais anos continuam a ser as principais vítimas da doença – morreram 47 pessoas nessa faixa etária. Dezanove vítimas tinham entre 70 e 79 anos, seis tinham entre 60 e 69 anos, uma entre 50 e 59 anos, e outra entre 40 e 49. Há ainda a lamentar a morte de um jovem, com idade entre os 10 e os 19 anos – é o segundo doente (primeiro rapaz) desta faixa etária a morrer desde o início da pandemia, só dias depois de ter sido registada a primeira morte.
É o terceiro dia seguido com mais de quatro mil casos, após dois dias de “descanso”, segunda e terça-feira, na ressaca de outros três dias antes, de 11 a 13 de dezembro, com números de covid-19 acima do que estimavam os especialistas após se ter concluído que o pico da infeção se tinha verificado a 25 de novembro.
Em vez dos cerca de três mil casos diários estimados para esta altura, Portugal está a registar números acima dos quatro mil: 4336 nas últimas 24 horas, segundo o balanço da Direção-Geral da Saúde (DGS), que se seguem aos 4320 de quinta-feira e aos 4720 de quarta. Três dias que pesam no total de infeções, agora de 366 952.
A região Norte continua a ser a mais afetada, registando mais de dois mil casos em dois dos últimos três. A exceção, quinta-feira, com 1992 infeções, nem andou longe do que parece ser o “novo normal” em termos de casos de doença associada ao SARS-CoV-2, patente nos 2182 de quarta-feira e nos 2001 desta sexta-feira. Três dias com números equivalentes aos da semana passada, que deixam a zona mais setentrional do país com mais de 190 mil infeções anotadas, desde que a pandemia assentou em Portugal.