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Funcionários sujeitos a mudar de local e horário para fazer rastreio à covid-19

Escrito por em Novembro 9, 2020

Mais de mil trabalhadores, incluindo 128 docentes, vão ser sinalizados nos próximos dias.

O levantamento nominal dos funcionários que irão reforçar a capacidade de rastreio “será feito nos próximos dias e o recurso efetivo a estes profissionais dependerá das necessidades que se forem fazendo sentir por parte da autoridade nacional de saúde, tendo em conta o evoluir da situação epidemiológica”, garante, ao JN, o Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública (MMEAP). O diploma assinado ontem pelo presidente da República prevê que as funções possam ser feitas em “local e horários diferentes do habitual”.

António Costa, após o Conselho de Ministros, revelou que 915 funcionários públicos sem atividade por pertencerem a grupos de risco e mais 128 professores sem componente letiva atribuída podem ser recrutados para ajudar no rastreamento e monitorização de casos em isolamento profilático.

António Costa, após o Conselho de Ministros, revelou que 915 funcionários públicos sem atividade por pertencerem a grupos de risco e mais 128 professores sem componente letiva atribuída podem ser recrutados para ajudar no rastreamento e monitorização de casos em isolamento profilático.
A seleção estará a ser coordenada pelo Ministério de Alexandra Leitão. Em resposta ao JN, o MMEAP esclarece que “estão a ser considerados trabalhadores da carreira de assistentes técnicos, técnicos superiores e algumas carreiras especiais”.

O primeiro-ministro mencionou que os 128 professores não têm componente letiva atribuída. “Devem ser os professores com horário-zero”, interpreta Mário Nogueira, já que há “milhares sem componente letiva por questões de doença”. Esses docentes, explica o líder da Fenprof não têm componente letiva atribuída, mas têm serviço. “Estão nos apoios aos alunos, fazem coadjuvações e substituem docentes que faltem, coordenam projetos ou estão nas bibliotecas. Se forem retirados vão fazer falta às escolas”, frisa, considerando que o recrutamento deve merecer a concordância dos docentes.

Governo quer reforçar a capacidade de rastreio e, por isso, vai recrutar funcionários para realizarem inquéritos epidemiológicos, contactarem doentes com covid-19 e seguirem pessoas em vigilância ativa.


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