PAN quer mais informações sobre os aterros de Covelas e Santa Cristina do Couto
Escrito por admin em Junho 30, 2020
O Grupo Parlamentar do PAN – Pessoas-Animais-Natureza solicitou informações sobre os aterros de Covelas, na Trofa, e o aterro Santa Cristina do Couto, Santo Tirso, ao ministro do Ambiente e Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes.
Isto depois de «informações contraditórias por parte da Câmara Municipal da Trofa e a empresa de gestão de resíduos Resinorte», refere o PAN em nota de imprensa.
No seguimento das notícias veiculadas sobre a construção de um novo aterro em Covelas (Trofa), pela empresa Resinorte, o PAN afirma que surgiram posições e testemunhos contraditórios sobre a extensão do mesmo ao aterro sanitário de Santa Cristina do Couto, em Santo Tirso, encerrado desde 2016 por ter atingido o limite de capacidade de deposição.
Assim, o Partido Pessoas-Animais-Natureza pretende que o Governo venha prestar «um cabal esclarecimento, de forma a que fique claro para as populações, saber se há ou não a intenção política de reativar o aterro de Santo Tirso e se há relação com o novo aterro da Trofa», exige Bebiana Cunha deputada do PAN à Assembleia da República, eleita pelo círculo do Porto.
O PAN divulga ainda que o presidente da Câmara da Trofa afirmou que “a freguesia de Covelas, naquele município, iria receber a extensão do aterro sanitário que será reativado em Santo Tirso, recebendo a autarquia dois milhões de euros de indemnização”.
O aterro “vai funcionar dos dois lados [Santo Tirso e Trofa], pois assim será aproveitada a estrutura do lado de Santo Tirso, designadamente do tratamento dos lixiviados”. No entanto, a Resinorte não só nega a versão divulgada pelo autarca da Trofa, como dá inclusivamente nota de que o aterro de Santo Tirso “tem já um projeto aprovado pelas autoridades competentes, para a sua selagem definitiva e subsequente integração paisagística, que se efetivará também a breve prazo”.
“Consideramos igualmente importante que sejam conhecidos os resultados da monitorização ambiental das células já encerradas; qual a área a ser ocupada pelas novas células a construir e que tipo de tratamento vai ser utilizado no tratamento de águas lixiviantes, já para não falar das conclusões do estudo de impacte ambiental”, sustenta ainda a deputada do PAN.