O número de baixas por doença caiu 44,6% em Março, para 325.041 prestações, depois de em Fevereiro ter atingido um valor recorde devido aos subsídios associados à COVID-19, segundo estatísticas da Segurança Social.
De acordo com a síntese elaborada pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, «devido à situação pandémica mais favorável, registou-se uma quebra mensal de 261.230 beneficiários/as (-44,6%)», pode ler-se no documento.
No entanto, face ao mesmo mês de 2021, houve um aumento de 40,4% nas prestações por doença (mais 93.597 prestações).
As prestações deste âmbito englobam o subsídio de doença, o subsídio de doença profissional, o subsídio de tuberculose, a concessão provisória de subsídio de doença, as baixas por contágio e o subsídio por isolamento profilático (próprio) pelo coronavírus.
Em Março, o conjunto da população beneficiária com subsídio de doença situou-se em 145.017 pessoas, a maioria (58,6%) do sexo feminino.
O grupo etário com maior número de pessoas a beneficiar do subsídio por doença foi o dos entre os 50 e os 59 anos (29,7%), seguido pelo grupo com idades entre os 40 e os 49 anos (25,4% do universo total).
O valor médio do subsídio pago em Março foi de 301,23 euros.