Mais de uma centena de empresas que operam na Via Norte, rodovia que atravessa os concelhos do Porto, Matosinhos e Maia, juntaram-se para apelar à ativação urgente de um sistema de transporte regular de passageiros na Linha de Leixões. Trata-se de um “investimento no território”, que, segundo os signatários, beneficiará, em muito, a população e os agentes económicos.
Numa carta enviada ao ministro das Infraestruturas reclamam uma solução de mobilidade integrada, não poluente e multimodal, capaz de assegurar a melhoria da mobilidade das mais de 15 mil pessoas que operam no local e de, simultaneamente, promover a competitividade do transporte coletivo público. O movimento iniciado pelo Lionesa Group, ao qual aderiram as demais empresas, pretende reforçar a capacidade de resposta dos transportes públicos para esta área geográfica.
“Esta proposta de investimento tem em conta as preocupações de sustentabilidade, quer ambientais, quer económicas, ao poder ser realizada por menos de um quarto do custo de uma linha de metro equivalente. No nosso entender, urge a adaptação de infraestruturas, já existentes, que permita iniciar uma linha em Campanhã, passando a 200 metros do Hospital de São João, percorrendo toda a corda urbana e industrial de Matosinhos, cruzando o eixo da Via Norte. Esta interseção da Via Norte irá permitir a articulação com as linhas B e C do Metro do Porto, culminando numa infraestrutura central para todo o Noroeste Peninsular. Este percurso, que abrange a faixa da Linha de Leixões, abre possibilidade, dada a proximidade geográfica, de se poder concretizar uma conexão com a linha de metro que serve o Aeroporto Francisco Sá Carneiro”, lê-se no documento enviado ao ministro João Galamba.
A carta em causa foi enviada ao governo cerca de dois meses depois do debate sobre fundos comunitários, que teve lugar no Lionesa Business Hub (LBH) e que contou com a participação do Secretário de Estado do Planeamento, Eduardo Pinheiro, onde o CEO do Lionesa Group, Pedro Pinto, destacou a importância da reativação da linha com passagem em vários polos de mobilidade, de residência e de serviços e com vários pontos de ligação possíveis ao sistema do Metro do Porto.
“Uma mudança chave para a atração de talento de gerações que tanto valorizam o transporte público moderno, eficaz e sustentável” afirma. Além do Lionesa Bussiness Hub, em representação das mais de 120 empresas que alberga, são subscritores da proposta 12 empresas que operam na Via Norte, entre as quais a Sonae, o Super Bock Group, a Efacec, a CIN, a Schmitt Elevadores, a Makro, o Grupo AJPinto, a Pemel, a Famotor e a Petibol.
O objetivo é que o sistema de transporte regular de passageiros na Linha de Leixões, além de melhorar a acessibilidade dos mais de quinze mil trabalhadores servidos pela Via Norte, ajude, também, a reduzir as emissões de CO2, provocadas pela elevada circulação de viaturas automóveis utilizadas nas deslocações diárias e contribua para uma melhor mobilidade em todo o território do Grande Porto. Trata-se de um “investimento no território”, que, segundo os signatários, beneficiará, em muito, a população e os agentes económicos.
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