A Siderurgia com instalações na Maia suspendeu a produção, devido ao aumento de preços da energia, tendo o mesmo acontecido na unidade da Megasa, no Seixal.
A Megasa, antiga Siderurgia Nacional, tem a produção suspensa nas duas fábricasdevido ao aumento dos preços de eletricidade e de gás natural. Em comunicado, a empresa avança que a paragem ocorreu no passado dia 5 de março “com o contexto internacional a tornar economicamente inviável a produção das duas unidades”.
A paragem afeta a totalidade da atividade produtiva na Maia e a produção de aço no Seixal, sendo que nesta fábrica se mantém a atividade de laminagem, utilizando o stock ainda existente. A empresa tem 700 empregos diretos, 3.500 indiretos e uma exportação equivalente a mil milhões de euros anuais.
No comunicado a Megasa acrescenta ainda que “propôs ao primeiro-ministro a adoção de medidas extraordinárias na contratação de energia, nomeadamente através da colocação de energia adquirida pelo Comercializador de Último Recurso (CUR) a produtores em regime especial (PRE) aos consumidores eletrointensivos”.
A Megasa entende “ser possível manter a sua atividade com o apoio das instituições nacionais e europeias”.